O que é SaaS, IaaS e PaaS em Cloud Computing? (Conceitos básicos)

Hoje vou tratar objetivamente e com abordagem simples a respeito destas três siglas relacionadas a Computação em Nuvem (Cloud Computing em inglês), que, apesar de não se tratarem de algo tão novo assim, causam dúvidas em quem não tem muito contato com conceitos de tecnologia da informação.

SaaS – Software as a Service (Software como Serviço):
É um modelo onde a aquisição e/ou utilização de um software não está relacionado a compra de licenças, ou seja, você utiliza algum software e paga por sua utilização. Como exemplo, para fácil compreensão, cito o Skype da Microsoft. O Skype é um software de comunicação que permite vários tipos de utilização, que pode ser a simples troca de mensagens até uma videoconferência em grupo. Para utilizar o Skype você não paga nenhum tipo de licença, e é tarifado (ou cobrado) de acordo com os serviços que utiliza. Por exemplo, se você utiliza apenas o recurso de videoconferência em grupo, pode contratar apenas este recurso, porém, é possível combinar vários recursos oferecidos adaptáveis a sua necessidade. É um modelo flexível, que lhe permite controlar o que você necessita, pagando apenas pelo que utiliza em determinado período ou situação pontual. Resumidamente, você paga o serviço e não o produto. (Pesquise também o Lync Server e o Webex)

IaaS – Infrastructure as a Service (Infraestrutura como Serviço):
De maneira análoga a anterior, neste modelo você contrata sua infraestrutura como serviço, com uma vantagem muito interessante ao modelo tradicional, que é a contratação de servidores virtuais (e outros dispositivos de infraestrutura) ao invés de comprar servidores, roteadores, racks e outras “caixas” de hardware. Aqui você é tarifado por alguns fatores, como o número de servidores virtuais, quantidade de dados trafegados, dados armazenados e outros itens, dependendo de como e com quem (fornecedor IaaS) você trabalha. Neste caso, creio que Amazon EC2 e a IBM sejam bons exemplos para quem queira pesquisar mais sobre o assunto. No IaaS, obviamente também é utilizado o modelo pay-per-use, onde a cobrança é baseada no serviço e não em produto, ou seja, se você precisa de 10 servidores para o próximo mês, você contrata a utilização destes servidores por este período determinado e depois, simplesmente cancela a utilização, exatamente como a compra de um serviço de TV a cabo ou um plano de serviço de dados para seu celular.

PaaS – Platform as a Service (Plataforma como Serviço):
Aqui temos um modelo que fica entre o SaaS e IaaS, proporcionando uma plataforma mais robusta e flexível para a utilização de muitos recursos de tecnologia, onde é possível a utilização de softwares de maneira mais flexível, sendo possível desenvolver suas próprias aplicações baseadas em alguma tecnologia (framework, linguagem etc.) e utilizar a infraestrutura necessária, e o mais importante, adequada a aplicação desenvolvida. Pense em uma solução onde você necessite de um software, porém, por alguma limitação de um fornecedor do modelo SaaS, você não conseguirá implementar um determinado recurso personalizado que é fundamental para seu negócio. É aqui que o modelo PaaS é interessante, pois, você pode utilizar a mesma estrutura que você teria “em casa”, porém, utilizando o modelo “as a service”, livrando-se da aquisição de hardware, licenças de software etc. e utilizando esta mesma estrutura como serviço. Para entender este modelo é muito interessante pesquisar sobre o Microsoft Azure. Aliás, o Azure é bem flexível e lhe permite utilizar, além do PaaS, também os modelos SaaS e IaaS.

De uma maneira bem simplista, podemos dizer que os modelos SaaS, IaaS e Paas em Cloud Computing são substitutos para a infraestrutura tradicional com o diferencial do modelo de comercialização, que, ao invés de licenciamento, utiliza um modelo baseado em pagamento por utilização de recursos.

Espero ter contribuído para facilitar o entendimento. E, em caso de dúvidas, mantenha contato.

Sempre lembre-se que qualquer tecnologia deve ser utilizada para apoiar o negócio, então, antes de decidir, analise se é o momento certo para utilizar ou não alguma solução. Também considere sempre a possibilidade de evolução em ondas, ou seja, comece utilizando moderadamente as tecnologias que você não se sente seguro e vá aprendendo e evoluindo. Só não deixe de inovar no apoio aos negócios, senão você ficará para trás e terá que dar um salto bem grande para atualizar sua tecnologia, o que pode causar prejuízo na continuidade dos negócios de sua empresa.

Caso queira saber mais sobre o tema Cloud Computing, acesse este outro post, onde a abordagem é apenas Computação em Nuvem: https://antonioricardo.org/2013/09/18/cloud-computing/

Grande abraço!
Antonio Ricardo

CIO.com: 5 Keys to Enterprise Social Networking Success

Redes SociaisRecomendo a leitura do artigo disponível no link abaixo, publicado na CIO.com para quem quer entender um pouco a respeito da adoção do conceito de Computação Social para empresas.
É óbvio que existem diferenças de aplicação no mercado americano e no mercado brasileiro, porém, o importante é compreender o conceito e entender o caminho a traçar. Também não se preocupe com este ou aquele fornecedor de solução mencionado na matéria. Novamente: Foco no conceito e nos modelos.
Boa leitura: 5 Keys to Enterprise Social Networking Success.

Um abraço!
Antonio Ricardo

Colaboração: O ponto forte das Redes Sociais

“O que mata um jardim não é o abandono. O que mata um jardim é esse olhar de quem por ele passa indiferente.”
Mário Quintana

Grande parte das pessoas que participam das redes sociais – principalmente nos primeiros contatos com alguma destas redes – sentem-se num mundo cheio de novas possibilidades, pois, podem reencontrar velhos amigos, manter contato com as pessoas de seu bairro ou ainda conhecer gente que tenha interesses em comum como colecionadores, esportistas, entre outras possibilidades, porém, depois de algum tempo, muitos tem a sensação – que é real – de estarem no meio de um grande vazio (de conteúdo, ideias etc), pois, apesar se estarem em contato ou fazerem parte de um grupo com interesses em comum, falta um grande fator, que é a questão da colaboração.

É muito comum visitarmos tais grupos, onde muitas pessoas estão “participando”, mas efetivamente não há nenhum conteúdo sendo divulgado ou discutido. “Ora pois”, se as pessoas possuem interesses comuns, porque não há interesse em trocar informações sobre tal assunto? Talvez apenas pelo “instinto gregário”? Pela sensação de inclusão social? Talvez…

Creio eu que, se você realmente quer obter algum tipo de benefício participando das redes sociais, seja colaborativo, expresse sua opinião, saiba respeitar as diversas opiniões, sendo um bom ouvinte (ou leitor), e mais ainda, contribua com suas ideias, pontos de vista, sem medo. Que tal trocar os cliques nos botões de “positivo” por palavras? Você concorda com algo? Então expresse suas opiniões.

Comece a pensar como um Colaborador e deixe a era de Espectador (ou telespectador) para trás. Se você utilizar um tipo de mídia como as sociais e seu comportamento não estiver de acordo, estará perdendo seu tempo… Nesta era, estamos tomando um novo rumo, onde só escutar (ou ler) não é mais a realidade. Você é capaz de opinar neste artigo… Basta escrever aí no espaço designado para tal. Então vá em frente, faça sua opinião ser percebida pelos demais, participe!!!

Um grande abraço!
Antonio Ricardo Gonçalves

LinkedIn anunciou versão em português! Mas/Mais… O que é LinkedIn?

Estava eu aqui a ler minhas mensagens de correio eletrônico e, vejam só, havia uma mensagem do LinkedIn informando que a versão em português chegou!

Para saber tudo sobre esta e outras novidades, acesse http://www.linkedin.com/portugues?trk=launch
(Tem um video bem legal nessa página com o título: O que é LinkedIn?)

Eis a mensagem que recebi, na íntegra:

Prezado(a) Antonio Ricardo,
Hoje, temos o prazer de anunciar que o LinkedIn agora está disponível em português. Com mais de 65 milhões de usuários ao redor do mundo, o LinkedIn é o destino online de profissionais como você para a troca de informações, ideias e oportunidades. Agora você pode ter acesso à todas essas oportunidades no idioma o qual sente-se mais confortável em usar.

Quer aproveitar mais no LinkedIn? Visite a página do seu idioma local para ler dicas e truques sobre como se conectar com colegas, criar o seu perfil, acessar o LinkedIn através do seu aparelho celular e muito mais.
Alterar idioma para português

Atenciosamente,

Arvind Rajan
VP of International, LinkedIn

 

Um abraço!
Antonio Ricardo Gonçalves

CBC News – World – How social media is changing the aid business

Esta publicação foi feita através do site da CBC News, utilizando uma das facilidades da WEB 2.0! 

Clique no LINK abaixo para ler a matéria!
CBC News – World – How social media is changing the aid business.

Um abraço!
Antonio Ricardo Gonçalves

Redes Sociais + Colaboração: Encontre respostas através do Aardvark

Precisando de respostas para suas dúvidas cruéis? Solicite ajuda ao Aardvark.

    
O Aardvark é um serviço (motor) de busca que retorna respostas aos seus questionamentos através de busca em redes sociais, instant messaging e, segundo o próprio site, no IPhone. A sua utilização é bem simples, pois, você publica sua dúvida e ele encaminha para quem está melhor qualificado para responder a respeito do assunto abordado. Em alguns minutos (segundo o site) você terá sua resposta.

Eu efeuei alguns testes e em 70% das perguntas, realmente a resposta foi rápida. Demorou em média 20 minutos, porém, algumas questões técnicas ainda estão sem reposta depois de 1 dia… Ainda tenho esperança… 🙂
A solução é bem interessante, talvez seja uma idéia útil em sua extranet com tecnologia web 2.0…

   
Site: www.vark.com
Proprietário: Google (Adquiriu o site em 12 de Fevereiro de 2010)

Redes sociais: As novas Cataratas do Niagara???

Bom… Com este título, você deve estar pensando que fiquei maluco. Talvez, por enquanto, esteja apenas a caminho, mas, vamos lá… 

                Pensei no título acima após refletir a respeito do exagero que existe por parte de muitos no sentido de utilizar as redes sociais apenas como instrumento de marketing, seja no âmbito dos negócios ou mesmo para trabalhar seu marketing pessoal. Acredito que este comportamento seja até natural, pois, desde os primórdios o homem tem feito muita coisa para aparecer, como descer as Cataratas do Niágara num barril para obter fama, submeter-se a reality shows que mais parecem um circo de horrores e mais recentemente tomando atitudes nas redes sociais que vem chamando a atenção como, famosos – ou desconhecidos – oferecendo “prêmios” para seus seguidores, ou ainda aqueles que passam o dia “twittando” e esquecem de produzir algum conteúdo interessante, apenas com o duvidoso objetivo de estar em evidência.

                 A idéia hoje é chamar atenção para o potencial que as redes sociais têm para agregar valor e conhecimento a todos nós, e temos ótimos exemplos como o LinkedIn, PatientsLikeMe, Banco de Saúde e outras muitas redes sociais segmentadas ou grupos de discussão, onde realmente é possível obter conteúdo de qualidade, com objetivos claros que não sejam a publicação de um monte de bobagens apenas para divulgar um produto / empresa ou pessoa “sem conteúdo”. Ressalto a importância da análise destas redes de maneira abrangente, visualizando o potencial para produzir algo satisfatório como uma base de conhecimento para sua empresa ou ainda para a manutenção da memória institucional desta.

                 Para finalizar a idéia, minha sugestão, para os que têm algum interesse no assunto, é esquecer os modismos – atualmente as redes sociais estão excessivamente relacionadas ao marketing – e pensar em meios de utilizar as redes sociais de forma produtiva, trazendo algum ganho intelectual, social ou institucional que vá além dessa moda “marqueteira”. Considero o marketing fundamental, porém devemos nos lembrar de utilizá-lo de maneira ética e inteligente. O mesmo pensamento aplica-se ao Twitter – o qual citei neste POST. Utilize-o com parcimônia e inteligência.

PS.: Uma pausa para descontração… Se você quiser conhecer um pouco mais a respeito das pessoas que desceram as cataras no barril (Se você assistiu ou assiste ao desenho animado do pica-pau já deve ter visto isto!) clique aqui ou procure pela história de Bobby Leach, um dos pioneiros da façanha (mais precisamente, o segundo maluco a fazer isto).

Exercite a Colaboração na Web!
Um grande abraço!
Antonio Ricardo Gonçalves

Mantenha a “Memória Institucional” através da Colaboração na Web

Através da utilização do conceito de colaboração (na web 2.0) é possível manter a “memória institucional” de uma nova maneira. Tradicionalmente esta “memória institucional” era difundida e mantida através do contato direto de profissionais mais experientes com profissionais com menor experiência.

O que significam os termos Colaboração na Web e Memória Institucional?

Colaboração na Web (recapitulando): O termo colaboração na web, ou “Web collaboration” em inglês, refere-se a capacidade de compartilhar informações e conhecimentos de maneira organizada e gerenciada, através de regras e processos pré-definidos, em busca de um objetivo também pré-definido por uma entidade (Empresa, Pessoa, Grupo de Pessoas etc). Para que este(s) objetivo(s) sejam alcançados, são utilizados softwares próprios para este fim.

Memória Institucional: Conjunto de conhecimentos, experiências e partes da cultura de uma instituição mantidas por seus colaboradores, equipes etc. ao longo do tempo.

     Com a adoção de ferramentas de colaboração (web 2.0) este exercício de preservação da ideologia e memória institucionais das organizações passou a ser uma atividade não tão complexa, pois, utilizando-se de recursos como sites Wiki, Blogs entre outros, podemos compartilhar e armazenar ao longo do tempo – manter – informações relevantes para a cultura da empresa, que podem ser compostas, por exemplo, pela visão e missão, opiniões de seus fundadores / diretores, dentre inúmeros tipos de informações. Algo que, até poucos anos atrás era transmitido praticamente através apenas dos contatos pessoais / profissionais.

     Sendo assim… Pense no assunto… Renove sua forma de pensar… E de compartilhar seus conhecimentos!

Um abraço!
Antonio Ricardo Gonçalves

Dois caminhos para redes sociais corporativas em 2010

            Muito temos falado – e ouvido – nos últimos meses na expansão das redes sociais corporativas em 2010. Aproveitando a onda, vamos entender um pouquinho a respeito da principal bifurcação que podemos encontrar quando trabalhamos com as redes sociais corporativas.

            O primeiro caminho que podemos tomar é a utilização das redes sociais corporativas internamente, ou seja, como ferramenta de auxílio a integração interna entre colaboradores e departamentos, em objetivos de disseminação de cultura da empresa através de um departamento como o RH, parceiros de negócios entre outros infinitos objetivos. Lembre-se que – como já comentado em postagens anteriores – a rede social de sua empresa deverá ser moldada de acordo com as características (perfil, cultura etc.) de cada empresa ou departamentos envolvidos.

            Outra maneira é ter uma rede social personalizada na Internet com o objetivo de divulgar seus produtos ou serviços, sua marca entre outras informações que você acredite agregar valor a empresa. Neste tipo de rede é possível manter um contato mais próximo com consumidores (ou potenciais consumidores) e desenvolver de maneira mais eficiente e eficaz seus produtos e serviços, através de opiniões externas e troca de experiências com os participantes de sua rede. Neste caso, principalmente, esteja preparado e aberto para escutar as críticas e planeje muito bem um canal para atender aos clientes não satisfeitos, pois, em minha opinião, pior do que não ouvir os clientes é criar um canal de comunicação (neste caso uma rede social) e não saber como tratar as críticas, transparecendo a imagem de descaso e/ou incompetência.

            Sendo assim, se você não sabe por onde começar procure entender os caminhos e criar oportunidades em cada um deles. Com certeza esses caminhos irão se encontrar futuramente – talvez ainda na fase de planejamento -, porém, você já terá criado estratégias para atender suas necessidades internas e externas e conseguirá tratar as convergências em suas redes sociais de forma objetiva.

Um abraço,
Antonio Ricardo Gonçalves