Cloud Computing: Como funciona um Datacenter da Microsoft (Vídeo)

A maioria dos profissionais de tecnologia – e de outras áreas também – estão acostumados ao Termo Cloud Computing (Computação em Nuvem). Mas será que a maioria sabe o que é um datacenter preparado para este modelo?

Venho abordando o tema de vários pontos de vista, com conceitos técnicos – os modelos SaaS / PaaS / IaaS -, soluções de mercado e como Cloud Computing pode solucionar problemas relacionados ao negócio. No entanto, muitos não tem ideia do tamanho e da capacidade de um datacenter que atende a este modelo de Computação em Nuvem.

Pesquisando conteúdo, encontrei um vídeo publicado pela Microsoft no Youtube, onde é possível dar um passeio por dentro de um datacenter da Microsoft. Então decidi compartilhar, pois, nada melhor do que visualizar o que acontece por trás de todos estes conceitos, siglas, soluções que abordo neste blog.

Espero que gostem!
Caso haja alguma dúvida, por favor, escrevam. E se por algum motivo o vídeo apresentar algum problema, por favor, alguém informe.

Um abraço!
Antonio Ricardo

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O que é DTaaS – Desktop as a Service (Desktop como um serviço)

DaaS

Com o objetivo de complementar a publicação anterior, a seguir, explico o que é DTaaS e como podemos utilizar este conceito em nosso dia-a-dia.Como o nome sugere, DTaaS (Desktop as a service) é mais um modelo de utilização de recursos de Tecnologia da Informação, onde é possível substituir o modelo tradicional de aquisição de produtos, pela contratação de serviços, ou seja, ao invés de você adquirir um desktop (hardware) e softwares (sistema operacional, softwares de proteção, softwares de produtividade etc.), você contrata um provedor de serviços que irá fornecer tal infraestrutura, através de um modelo pré-determinado (normalmente baseado em Cloud Computing / Virtualização) cobrando uma assinatura mensal.

O conceito de DTaaS está diretamente associado a recursos de Virtualização de Desktops e Cloud Computing (Também chamado de Virtual Desktop as a Service). No segundo caso, podemos expandir o modelo de Cloud Computing em modelos tradicionais, em Private Cloud (Nuvem Privada) e também na mescla de ambos, chamados de modelos híbridos.

De forma simplista – e para facilitar o entendimento – podemos fazer um paralelo entre DTaaS e SaaS (Software as a Service) onde no modelo DTaaS, além do software (descrito no SaaS), adquirimos também o hardware como um serviço, pagando pela utilização ao invés de comprar o alugar. Isto significa que o provedor deste serviço fica responsável por toda a infraestrutura, entregando todos os recursos de hardware e software dentro de um “pacote de serviços”.

E como funciona a estrutura de virtual desktop as a service na prática?
Esta solução é formada por Servidores (onde são criadas estruturas para fornecimento destes desktops virtuais, através da utilização de produtos fornecidos por empresas como Citrix, Dell, VMware entre outras), elementos de rede como roteadores e switches e por clientes ou Thin Clients (Estes responsáveis por acessar os recursos armazenados nos servidores e disponibilizá-los para os usuários da solução).
Um ponto muito positivo e importante neste modelo é seu gerenciamento facilitado pela arquitetura das soluções que proporciona maior segurança e agilidade na administração.
Como ponto negativo ou crítico cito a necessidade de atenção com sua característica de alta disponibilidade, pois, se algo falhar por falta de redundância de recursos ou falha na especificação da capacidade de carga, pode haver indisponibilidade para muitos usuários ao simultaneamente.

Como sempre menciono em meus artigos, adotar uma solução de TI em um ambiente corporativo é uma questão delicada, e deve estar sempre direcionada ao apoio direto ao negócio.  O DTaaS é apenas mais um modelo dentre muitos e seu sucesso depende primeiramente da necessidade de sua utilização, combinando-se a isto um ótimo projeto de viabilização, implantação e adoção do modelo.

Um abraço,
Antonio Ricardo

O que é SaaS, IaaS e PaaS em Cloud Computing? (Conceitos básicos)

Hoje vou tratar objetivamente e com abordagem simples a respeito destas três siglas relacionadas a Computação em Nuvem (Cloud Computing em inglês), que, apesar de não se tratarem de algo tão novo assim, causam dúvidas em quem não tem muito contato com conceitos de tecnologia da informação.

SaaS – Software as a Service (Software como Serviço):
É um modelo onde a aquisição e/ou utilização de um software não está relacionado a compra de licenças, ou seja, você utiliza algum software e paga por sua utilização. Como exemplo, para fácil compreensão, cito o Skype da Microsoft. O Skype é um software de comunicação que permite vários tipos de utilização, que pode ser a simples troca de mensagens até uma videoconferência em grupo. Para utilizar o Skype você não paga nenhum tipo de licença, e é tarifado (ou cobrado) de acordo com os serviços que utiliza. Por exemplo, se você utiliza apenas o recurso de videoconferência em grupo, pode contratar apenas este recurso, porém, é possível combinar vários recursos oferecidos adaptáveis a sua necessidade. É um modelo flexível, que lhe permite controlar o que você necessita, pagando apenas pelo que utiliza em determinado período ou situação pontual. Resumidamente, você paga o serviço e não o produto. (Pesquise também o Lync Server e o Webex)

IaaS – Infrastructure as a Service (Infraestrutura como Serviço):
De maneira análoga a anterior, neste modelo você contrata sua infraestrutura como serviço, com uma vantagem muito interessante ao modelo tradicional, que é a contratação de servidores virtuais (e outros dispositivos de infraestrutura) ao invés de comprar servidores, roteadores, racks e outras “caixas” de hardware. Aqui você é tarifado por alguns fatores, como o número de servidores virtuais, quantidade de dados trafegados, dados armazenados e outros itens, dependendo de como e com quem (fornecedor IaaS) você trabalha. Neste caso, creio que Amazon EC2 e a IBM sejam bons exemplos para quem queira pesquisar mais sobre o assunto. No IaaS, obviamente também é utilizado o modelo pay-per-use, onde a cobrança é baseada no serviço e não em produto, ou seja, se você precisa de 10 servidores para o próximo mês, você contrata a utilização destes servidores por este período determinado e depois, simplesmente cancela a utilização, exatamente como a compra de um serviço de TV a cabo ou um plano de serviço de dados para seu celular.

PaaS – Platform as a Service (Plataforma como Serviço):
Aqui temos um modelo que fica entre o SaaS e IaaS, proporcionando uma plataforma mais robusta e flexível para a utilização de muitos recursos de tecnologia, onde é possível a utilização de softwares de maneira mais flexível, sendo possível desenvolver suas próprias aplicações baseadas em alguma tecnologia (framework, linguagem etc.) e utilizar a infraestrutura necessária, e o mais importante, adequada a aplicação desenvolvida. Pense em uma solução onde você necessite de um software, porém, por alguma limitação de um fornecedor do modelo SaaS, você não conseguirá implementar um determinado recurso personalizado que é fundamental para seu negócio. É aqui que o modelo PaaS é interessante, pois, você pode utilizar a mesma estrutura que você teria “em casa”, porém, utilizando o modelo “as a service”, livrando-se da aquisição de hardware, licenças de software etc. e utilizando esta mesma estrutura como serviço. Para entender este modelo é muito interessante pesquisar sobre o Microsoft Azure. Aliás, o Azure é bem flexível e lhe permite utilizar, além do PaaS, também os modelos SaaS e IaaS.

De uma maneira bem simplista, podemos dizer que os modelos SaaS, IaaS e Paas em Cloud Computing são substitutos para a infraestrutura tradicional com o diferencial do modelo de comercialização, que, ao invés de licenciamento, utiliza um modelo baseado em pagamento por utilização de recursos.

Espero ter contribuído para facilitar o entendimento. E, em caso de dúvidas, mantenha contato.

Sempre lembre-se que qualquer tecnologia deve ser utilizada para apoiar o negócio, então, antes de decidir, analise se é o momento certo para utilizar ou não alguma solução. Também considere sempre a possibilidade de evolução em ondas, ou seja, comece utilizando moderadamente as tecnologias que você não se sente seguro e vá aprendendo e evoluindo. Só não deixe de inovar no apoio aos negócios, senão você ficará para trás e terá que dar um salto bem grande para atualizar sua tecnologia, o que pode causar prejuízo na continuidade dos negócios de sua empresa.

Caso queira saber mais sobre o tema Cloud Computing, acesse este outro post, onde a abordagem é apenas Computação em Nuvem: https://antonioricardo.org/2013/09/18/cloud-computing/

Grande abraço!
Antonio Ricardo