Rede Social para as mamães

            Hoje o post é dedicado especialmente às mães (inclusive a minha e as mamães dos árbitros de futebol), onde apresento uma pitada do site cafemom, que é uma rede social dedicada aos temas de interesse das mães.

            Com base em Nova Iorque, o site nasceu em dezembro de 2006 com o objetivo de conectar as mamães internautas e fornecer vários recursos como perfis, grupos, fotos, pesquisas e alguns outros recursos típicos de redes sociais. Atualmente conta com uma equipe de aproximadamente 65 colaboradores e uma rede social imensa que possui mais de um milhão de mães conectadas. A empresa responsável pela idéia foi a CMI Marketing.

            Sugiro a navegação pelo site e também alguns momentos de reflexão a respeito da idéia geral dos criadores do cafemom e principalmente para a inovação através das redes sociais e web 2.0. Este é um ótimo exemplo do potencial das redes sociais e – em minha opinião – serve de inspiração para que as empresas brasileiras percebam que, redes sociais são ferramentas poderosas e contribuem de várias formas no crescimento, proporcionando maior visibilidade da marca ou mesmo servindo de canal para geração de novas idéias que possam se transformar em produtos ou serviços.

Referência:
cafemom – www.cafemom.com

Um feliz Natal a todos,
Antonio Ricardo Gonçalves

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Colaboração e a TV Digital no Brasil

     Às vésperas da chegada dos aparelhos que irão permitir a interatividade entre as emissoras de TV Digital e seus respectivos telespectadores podemos perceber mais um segmento com imenso potencial de colaboração ainda totalmente inexplorado.

     Provavelmente esta primeira experiência de interatividade será um pouco frustrante para os telespectadores, pois, pelo que tenho pesquisado a respeito, estas transmissões iniciais com recursos de interatividade serão limitadas a consulta de sinopses de filmes e novelas e alguns outros tipos de informações como classificação de campeonatos de futebol. Todas estas bem reduzidas ao formato atual, ou seja, fornecimento de informações sem interatividade alguma.

     Pensando nas possibilidades e no futuro da TV Digital, percebemos que, ao adotarmos recursos de colaboração, passaremos realmente para uma nova era, onde será possível trocar experiências entre as emissoras e telespectadores e mesmo entre os telespectadores de várias maneiras.

     Podemos exemplificar a venda de um produto qualquer (eletrodoméstico, eletrônico etc.) através de uma TV interativa onde de acordo com o número de interessados o preço fique mais atrativo, ou seja, o Canal de TV de Ofertas anuncia que um aparelho de TV sairá com 40% de desconto, desde que 100 telespectadores fechem a compra. Com recursos de interatividade, seria possível (através de um sistema de computador) que os interessados fossem demonstrando seu interesse no produto e caso fosse atingido este número mínimo de 100 compradores a compra fosse finalizada.

     Existem outros recursos que seriam possíveis neste tipo de interação e colaboração como avisar outros interessados de maneira instantânea (através de recursos de integração com sistemas como MSN Messenger, Twitter, Facebook etc.), consultar a opinião de outros compradores deste mesmo produto (consultando sites como o Reclame Aqui ou mesmo fóruns de discussão).

     Enfim, analisando nosso cenário atual e o que vem por aí, é possível percebermos que – ao contrário do discurso de muitos – as redes sociais e a colaboração estão apenas iniciando suas jornadas. Aproveitando a relação com o assunto TV Digital no Brasil, eu digo que estamos apenas nos primeiros capítulos de muitos que estão por vir.

O IDG Now publicou uma matéria muito interessante a respeito da TV Digital Brasileira e o início das transmissões interativas. Acesse aqui: http://idgnow.uol.com.br/telecom/2009/12/21/tvs-adotam-cautela-as-vesperas-da-estreia-da-interatividade-na-tv-digital/

 

Grande Abraço,
Feliz Natal e
Um Excelente 2010!

Antonio Ricardo Gonçalves

A colaboração aliada à saúde pública: Salvando vidas.

Hoje decidi que a publicação, além de técnica, deveria ter relacionamento com temas de interesse público e político, com o objetivo de compartilhar a visão de que os assuntos do blog (Colaboração e Redes Sociais) realmente são aplicáveis na prática e não são apenas filosofias (Nada contra os filósofos… rs).

Então vamos lá… Falar a respeito de outra função nobre que a colaboração online pode exercer é a de contribuir com informações que possam salvar vidas.

Este objetivo pode ser colocado em prática através de redes que mantenham informações sobre grupos de doadores / receptores de órgãos, pessoas com problemas crônicos de saúde e que precisem de tratamento e/ou medicamentos periódicos. Um grupo de excelentes patrocinadores para um projeto desta natureza seriam os órgãos governamentais, sejam eles em âmbito regional ou nacional.

Um exemplo que pode ser aplicado em nosso dia-a-dia em todas as regiões do país é a questão da distribuição de medicamentos (Péssima, não é?!). Todos sabemos que muitos medicamentos nunca são entregues aos pacientes, devido a muitos fatores relacionados à má gestão de sistema de distribuição, e se o governo federal, por exemplo, tomasse uma atitude simples de implementar um sistema de controle de seus estoques de medicamentos, aliado a outros sistemas regionais (prefeituras, estados, secretarias de saúde, hospitais) que armazenassem informações sobre pacientes com doenças crônicas e quais os tipos de medicamentos este pacientes necessitam, haveria uma distribuição e um controle logístico desta distribuição de maneira eficaz e ECONÔMICA. Muitos medicamentos que atualmente ficam estocados de maneira adequada, no local errado (região, cidade, hospital) e terminam com o prazo de validade expirado, poderiam ser entregues diretamente na casa de um cidadão com algum problema crônico, através dos Correios por exemplo.

Outro recurso muitíssimo interessante para o exemplo acima, seria criar um fluxo onde todos os envolvidos (fornecedor do medicamento, médico e paciente) tenham contato direto e possa haver um acompanhamento por qualquer um dos envolvidos, ou seja, o paciente poderia cobrar o fornecedor em caso de atraso, o médico ficaria mais próximo ao paciente (mantendo o seu histórico / prontuário) e assim por diante. Desta maneira o processo seria muito transparente e as possíveis falhas poderiam ser detectadas mais facilmente.

É óbvio que para algo assim acontecer, barreiras políticas, administrativas, técnicas e culturais precisam ser ultrapassadas além de muito planejamento / ações, porém, a idéia é que compartilhando as ações, informações e as responsabilidades, por exemplo, é possível diminuir o custo operacional de um sistema – de saúde – que é vital para a população e que desperdiça milhares de reais por ano, por conta da falta de iniciativas, interesses políticos e má gestão entre outros que todos nós conhecemos.

Mudar para melhor é sempre possível e interessante. Mas é preciso ao menos de iniciativa, planejamento e esforço. Algo que parece em escassez em nosso poder público.

Um grande abraço e
(Aproveitando o clima)
Um ótimo NATAL a todos!
Antonio Ricardo Gonçalves

Redes sociais corporativas e geração de idéias com alta qualidade

Existem vários estudos realizados nos Estados Unidos nos últimos anos com foco na relação redes socias corporativas X geração de idéias. De acordo com um destes estudos realizados pelo professor Ronald Burt, da Universidade de Chicago, foi concluído que através do trabalho em colaboração em redes sociais os resultados foram muito interessantes em ralação principalmente à INOVAÇÃO. A pluraridade de idéias, experiências e culturas contribuiu para a discussão e a melhores resultados, se compararmos com as mesmas atividades sendo realizadas sem o auxílio das redes sociais.

Para saber mais sobre o professor Ronald Burt, da Universidade de Chicago, basta buscar no Google, pois, ele possui muitos artigos e outras publicações a respeito do assunto.

Como referência e leitura complementar deste post, acesse o link a seguir (em inglês):
http://bhc3.wordpress.com/2009/04/29/what-enterprise-social-networks-do-well-produce-higher-quality-ideas/

Um grande abraço,
Antonio Ricardo Gonçalves

Redes sociais corporativas

     Uma importante ferramenta para aprimorar a gestão dos recursos humanos e, infelizmente, muito pouco utilizada no Brasil são as redes sociais corporativas que, como as demais redes sociais na Internet (Orkut, Live, Facebook), são excelentes para que os profissionais possam divulgar suas habilidades, conhecimentos e auxiliam na integração dos membros de uma corporação.

     É possível, através de soluções já prontas – como é o caso do SharePoint da Microsoft – manter uma rede social através de intranets / extranets / Internet onde os funcionários possam divulgar suas experiências profissionais, conhecimentos e as atividades que exercem atualmente na empresa. Esta prática é muito interessante para avaliar, por exemplo, qual a porcentagem de colaboradores que possuem nível superior, pós-graduação ou ainda aqueles profissionais que possuem algum tipo de certificação que seja importante para a empresa através de pesquisas e emissão de relatórios gerenciais.

     Outro fator relevante destas redes sociais corporativas é a facilidade dos próprios colaboradores se integrarem e criarem grupos, criando redes de relacionamento internas. Acredito que este recurso é fundamental na aproximação das pessoas, criando integração através de interesses profissionais, função exercida na empresa ou mesmo através de interesses pessoais como colaboração em entidades assistenciais, ONGs entre outras afinidades.

     Sempre costumo citar o exemplo de integração de áreas como comércio exterior e direito, pois, se imaginarmos uma empresa multinacional, onde vários profissionais estão relacionados em determinados processos de importação / exportação, e se considerarmos que devido às diferenças regionais de legislação, processos, logística etc., seja possível integrar estas pessoas através de uma rede social corporativa – para que elas troquem conhecimento – este processo será muito mais ágil e eficiente com esta troca constante de informações a respeito dos mercados regionais e suas particularidades operacionais ou legais.

     Existem outras inúmeras vantagens destas redes sociais corporativas que podemos abordar e discutir (acesse outros posts neste blog), mas a lição e a questão que quero deixar para pensarmos – principalmente aos recrutadores e caçadores de talentos – é que o talento que você procura no mercado de trabalho, nos sites de emprego e redes sociais pode estar muito mais próximo de você, só está faltando que a sua empresa forneça as ferramentas adequadas para que ele divulgue talento. Talvez este talento esteja até em outro estado ou país, mas faça parte do mesmo time de colaboradores que você!

 Um grande abraço e
Cultive o bom humor!

Antonio Ricardo Gonçalves

Gestão da Colaboração

Hoje estava batendo um papo informal com um amigo a respeito da colaboração e especialmente sobre o aspecto de sua “decolagem” fracassar em várias empresas e projetos. Bom, após, quase uma hora de bate-papo – e alguns copos de chope – chegamos a palavra mágica que geralmente é caminho crítico nos projetos de TI no Brasil e também é o calcanhar de Aquiles em muitas empresas. Alguém adivinhou? É esta aqui –> GESTÃO! Ou em nosso caso, a falta dela.

Como em qualquer projeto de TI, a gestão é fundamental para que a prática da Colaboração na WEB decole e emplaque nas empresas e infelizmente, este quesito permanece um assunto delicado.

Muitas empresas investem milhares de reais – ou dólares – comprando soluções revolucinária, com softwares / hardwares de última geração e se esquecem de planejar algo básico: A partir do momento que a empresa estabelecer que decidiu adotar a Colaboração na WEB, consequentemente ela assume que será proprietária de um repositório infinito de INFORMAÇÕES… Legal, não é?! Sim e não, pois, isto depende de como você irá gerenciar suas informações. E esta questão, na maioria das vezes, é mal planejada, estruturada e gerenciada. A TI se esquece que NÃO É proprietária das informações e SIM e apenas responsável pela disponibilidade da solução adotada.

Uma boa prática para auxiliar na solução desta questão é definir quem será(ão) o(s) gestor(es) das informações, ou seja, definir as áreas e as pessoas envolvidas nesta nova atividade de colaborar utilizando sistemas de TI e deixar bem claros os respectivos papéis. Desta forma, os envolvidos podem saber com clareza quais serão os benefícios e os prejuízos causados por sua atuação de acordo suas responsabilidades no processo.

Para exemplificar, vamos pensar em algo que todos funcionários se ineteressam: o ALMOÇO.
Imaginemos que uma montadora queira disponibilizar o cardápio da semana em sua intranet aos domingos, à zero hora. Antes da informação chegar a intranet, precisaremos que alguém defina o cardápio, haja aprovação (em um ou mais níveis) até que este seja disponibilizado.
Se este caminho – processo – não estiver definido e cada um dos envolvidos não possuir a consciência de suas responsabilidade e, o principal, se não houver um GESTOR para administar e “fazer acontecer” esta situação aparentemente simples, a solução não irá atingir o objetivo. 
Note que o gestor não necessariamente uma pessoa, mas sim, uma função e qualquer um dos envolvidos no processo acima pode ter, além de sua função principal – como a nutricionista que define o cardápio – atua como gestor deste processo.

Para concluir o assunto, é interessante ressaltar o termo GESTÃO e a importância dele no sucesso dos projetos de colaboração na WEB. Também é importante lembrar que TI precisa fazer o dever de casa: ENVOLVER todas áreas e pessoas relacionadas a um projeto de colaboração online.

Um ENORME Abraço,
Antonio Ricardo