Web 2.0, Cloud, SaaS e UC

Como os leitores freqüentes deste blog já perceberam – e até estão cansados de saber – sou um entusiasta das tecnologias baseadas na teoria da Web 2.0 e hoje decidi expor – e também retomar – dois motivos (“causos” da vida real), entre muitos, que me fazem abordar esta teoria e suas soluções de maneira constante.

  • [Primeiro “Causo”] Quando profissionais ou empresas planejam construir ou adotar uma solução de Tecnologia da Informação, em muitas vezes, não conseguem determinar o que necessitam como fim (ou solução). Estes profissionais se entregam a pesquisas e buscas intermináveis, se perdendo em relação ao que é mais importante: a informação (e como tratá-la).  Desta forma, o que poderia ser algo simples, por exemplo, a aquisição de uma solução de videoconferência baseada em nuvem, web 2.0 (e Comunicações Unificadas), onde seja possível através de dois ou três cliques, estar conectado com o mundo (preservando sua infraestrutura atual) e ter tudo que foi tratado em conferência, armazenado em algum local para futura consulta, torna-se algo mirabolante, como a compra de equipamentos (hardware) de rede, montagem de salas de videoconferência com uma infinidade de gadgets (“tranqueiras”) que no final das contas terá o mesmo objetivo, porém, com um custo total de propriedade e aquisição muito maiores, e sem um ponto muito importante, que é… Isto mesmo: A Informação, que normalmente em meio a tantos gadgets fica em segundo plano e torna-se disponível apenas momentaneamente, pela falta de uma solução capaz de armazenar tais informações.

[Segundo “Causo”] Um determinado sistema precisa ser atualizado – isto ocorre por vários motivos relacionados ao seu ciclo de vida – e novamente. ao iniciar o processo, o foco não está na informação que tal sistema trata, mas sim na tecnologia – seja porque o Servidor, onde o sistema está instalado, precisa ser trocado ou porque o Sistema Operacional onde o sistema foi desenvolvido irá ser descontinuado e assim por diante. E as ideias começam novamente a brotar – pela culatra – e direcionar a solução para as coisas mais absurdas do tipo: Virtualização de uma solução descontinuada (ou seja, se amanhã algo acontecer, você irá contar apenas com um Pajé para lhe ajudar a resolver seu problema, pois, não terá suporte) ou ainda em casos onde tal solução tem um tempo em seu ciclo de vida, mas não é uma solução web (mesmo no modelo tradicional lá da web 1.0), e sua empresa agora tem gente espalhada por vários cantos do país. O que fazer? Bom, já vi muita gente gastando pequenas fortunas com soluções de terminais, desktops virtuais e estas coisas todas. Mas, ora pois, se o objetivo principal é a manutenção da informação com tecnologia (A Tecnologia da Informação serve para isto, concorda?), porque não “remodelar” seu antigo sistema para ser desenvolvido / adaptado em uma plataforma Web 2.0? Talvez no início você sinta aquele “baita” frio na barriga, mas quando estiver com uma solução (imagine um sistema de RH) sendo executada em um modelo Web 2.0 onde seja possível distribuir a administração através de um simples browser, e mais, adicionar gradualmente várias funcionalidades de colaboração, compartilhamento, conectividade com outros sistemas web entre outras funcionalidades, você irá sentir um grande alívio por não depender de uma pilha de softwares / soluções apenas para adaptar aquele seu sistema que precisa ser atualizado.

Uma boa dica para começar a entender esta linha de pensamento para solucionar problemas relacionados à Tecnologia de Informação. é utilizar na própria internet soluções como o Google Apps, Microsoft Azure, o “criador de sites” WIX, Salesforce, Skype e outras milhares que estão disponíveis. A maior parte delas é gratuita e todas baseadas no conceito da Web 2.0. Também faça uma pesquisa sobre programação em HTML5, que é a mais nova versão do HTML e incorpora a teoria da Web 2.0.

E lembre-se sempre de questionar a utilização da Tecnologia: Se a Tecnologia é para apoiar a informação, a operação, a medicina, a produção ou o que seja; ela só lhe serve se este objetivo principal/fim for solucionado de maneira inteligente e funcional.

Um abraço!
Antonio Ricardo

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Em breve, nova série de Publicações, direcionadas a Colaboração com SharePoint

Olá amigos,

Em breve estarei de volta com uma pequena série de publicações destinadas ao entendimento da utilização do SharePoint como solução integrada a outros sistemas (minha sugestão é que você conheça o sistema PI da OSiSoft), pois, vou iniciar a série com alguns exemplos de integração entre sistemas tradicionais e sistemas com foco em computação social, auxiliando desta forma, a tomada de decisões estratégicas baseadas em informações da operação da empresa, utilizando-se informações históricas ou em tempo real.

OSI Soft: http://www.osisoft.com

Em breve, começarei o ciclo de publicações.

Um abraço!
Antonio Ricardo Gonçalves

Demorou, mas mudou: “Yelp muda para tornar mais clara a distinção entre publicidade e review”

Após muitas reclamações, algumas ameaças de processos e arranhar sua imagem (que até antes dessa onda era muito boa) o Yelp finalmente decidiu “reorganizar” a casa para deixar claro para quem utiliza o serviço, o que é publicidade e o que não é. Já havia ficado “chata” a situação, com cara de enganação!

PS. Por esta e por algumas outras ações erradas do Yelp, o Google desistiu da negociação anunciada no final do ano, alegando falta de transparência. Eu complemento a falta de transparência com o excesso de trapalhadas…

Veja a seguir matéria sobre o assunto publicada no site IDG Now! Brasil:

 Site que publica avaliações de usuários sobre produtos e serviços libera acesso a reviews filtrados e acaba com venda de Favorite Review.

O site de reviews Yelp anunciou na segunda-feira (5/4) uma reformulação na forma de apresentação das análises de seus usuários, como forma de tornar mais clara a distinção entre publicidade e reviews.

Conhecido nos EUA por publicar comentários de seus usuários sobre o comércio de suas cidades, o Yelp passará a liberar o acesso aos reviews filtrados pelo sistema, e descontinuará o recurso Favorite Review, que fazia parte do pacote de anúncios oferecidos às empresas.

No blog oficial do serviço, o CEO Jeremy Stoppelman disse que “confiança do usuário é a base” do serviço, que já conta com 31 milhões de usuários. Com as mudanças, o CEO acredita que ficará ainda mais claro que os reviews do Yelp são “completamente independentes de publicidade ou de qualquer tipo de manipulação”.

Em dezembro de 2009, uma negociação de compra do Yelp pelo Google não foi concretizada – a transação havia sido estimada em 500 milhões de dólares. Uma fonte afirmou que o negócio foi deixado de lado porque os negociadores do site não foram ‘transparentes’.

Um abraço!
Antonio Ricardo Gonçalves

CIO Magazine: 4 etapas para a gestão de redes sociais nas empresas

Levantamento indica que ambientes colaborativos são utilizados de forma produtiva pelos funcionários contanto que sejam bem gerenciados.

A simples menção ao termo rede social assusta a maior parte dos CIOs. Eles atrelam o tema à possibilidade de divulgação indevida dos dados, problemas de privacidade e queda de produtividade das equipes. A questão é que não há mais como negar a existência desses ambientes colaborativos nas empresas e eles podem trazer ganhos para as organizações.

Ao contrário do que alguns departamentos de TI defendem, boa parte dos funcionários tem usado, sim, as redes sociais de forma positiva, segundo recente estudo da consultoria Forrester Research. No relatório, as três razões mais citadas para que as pessoas acessem esses ambientes são: manter-se atualizado com as notícias, procurar ideias que ajudem no trabalho e colher informações também relacionadas às necessidades profissionais.

Diante dessa constatação de que as rede sociais podem representar algo positivo, a Forrester aconselha os CIOs a posicionar a TI como líder da estratégia de como a corporação deve lidar com esses ambientes. “Existe uma percepção de que ‘social’ é algo de marketing e a TI não deveria se envolver”, analisa a vice-presidente e principal analista da consultoria, Nigel Fenwick. Ele defende que, na realidade os dois departamentos (tecnologia e marketing) precisam trabalhar em conjunto para obter sucesso.

Sobre a participação do CIO no processo, a Forrester afirma que ele deveria servir como um orientador e um facilitador para  os profissionais. Mas para serem bem-sucedidos nesse caminho precisam seguir quatro passos:

1.    Entender as pessoas para engajá-las. Os gestores de TI precisam analisar como os profissionais agem nas redes sociais. De forma geral, a Forrester aponta para a existência de três perfis de usuários: os espectadores (que mantêm blogs ou acessam páginas para baixar vídeos ou áudios), participantes (que têm perfis nas redes sociais), críticos (que reagem a conteúdos online, com comentários e análises) e ‘conversadores’ (pessoas usuárias do microblog Twitter).

2.    Defina os objetivos. A consultoria cita que se multiplicam os casos de empresas que conseguem ter sucesso em ações nas redes sociais, graças à capacidade de atingir muitas pessoas ao mesmo tempo. Mas para ter sucesso, as iniciativas nesses ambientes precisam  estar ligadas à inovação, como criar um vídeo para encorajar os profissionais; à colaboração, com projetos nos quais as pessoas podem trocar ideias, opiniões e compartilhar documentos; à suporte, com comunidades nas quais os funcionários podem colocar perguntas e respostas; ao aprendizado, para compartilhar conhecimentos; ou ao armazenamento, transformando as redes sociais em um repositório de informações.

3.    Desenvolvimento e implementação. A partir do objetivo de negócio e da determinação de como atingi-lo, a estratégia para as redes sociais deveria se voltar para a questão de como isso pode mudar o relacionamento das pessoas nesses ecossistemas. Em outras palavras, a Forrester afirma que a preocupação precisa ser com a reação dos usuários e não com a tecnologia.

Para isso, o CIO precisa responder a algumas questões: como a iniciativa será comunicada para os profissionais? Qual será o apoio para os membros se encontrarem e ficarem conectados? Como estimular as pessoas a contribuir? De que forma os profissionais serão autorizados a criar conteúdos e colaborar entre si?

Também nessa etapa devem ser consideradas as formas de mensurar o sucesso das iniciativas, seja a partir do aumento da produtividade, conquista de novos clientes ou da redução de custos, por exemplo.

4.    Selecionar as tecnologias apropriadas. Além de descobrir as plataformas mais adequadas, nessa etapa o CIO precisa também estar preocupado em implementar políticas de acesso às redes sociais, com normas sobre quais profissionais estão autorizados a entrar nesses ambientes e qual a postura aceitável.

Fonte: CIO Magazine
Matéria original: http://www.cio.com/article/589166/Four_Steps_to_Success_for_Enterprise_Social_Media

Um Abraço,
Antonio Ricardo Gonçalves

Criando sua própria Rede Social (Corporativa)

     Com a evolução do conceito de redes sociais corporativas – principalmente nos dois últimos anos – vários produtos e serviços vem sendo oferecidos ao mercado com a relação custo x benefício mais atraente, principalmente ao mercado de pequenas e médias empresas.

     Um bom exemplo é a empresa Jive Software (http://www.jivesoftware.com/about), especializada em soluções em colaboração e redes sociais, que atende desde pequenas/médias empresas até grandes corporações, como a Nike, SAP, Intel entre outras. Seus produtos são projetados de forma que possam crescer de acordo a demanda e também integram-se com soluções de redes sociais internas e/ou externas, facilitando a implementação e o gerenciamento de suas soluções.

     Recomendo a visita ao site da empresa http://www.jivesoftware.com , pois, existem muitas informações interessantes a respeito do tema Redes Sociais Corporativas, o que pode auxiliar aos que procuram soluções deste tipo a esclarecerem suas dúvidas.

     Existem vários outros fornecedores deste tipo de solução. Escolhi este, pois, acredito ser um dos mais inovadores, com mais expressão no mercado no segundo semestre de 2009 e possuir clientes de peso no mercado corporativo mundial. Existem algumas análises a respeito da Jive (uma delas executada pelo Gartner) na página a seguir http://www.jivesoftware.com/news/analyst-coverage.

Um abraço,
Antonio Ricardo Gonçalves

A colaboração aliada à saúde pública: Salvando vidas.

Hoje decidi que a publicação, além de técnica, deveria ter relacionamento com temas de interesse público e político, com o objetivo de compartilhar a visão de que os assuntos do blog (Colaboração e Redes Sociais) realmente são aplicáveis na prática e não são apenas filosofias (Nada contra os filósofos… rs).

Então vamos lá… Falar a respeito de outra função nobre que a colaboração online pode exercer é a de contribuir com informações que possam salvar vidas.

Este objetivo pode ser colocado em prática através de redes que mantenham informações sobre grupos de doadores / receptores de órgãos, pessoas com problemas crônicos de saúde e que precisem de tratamento e/ou medicamentos periódicos. Um grupo de excelentes patrocinadores para um projeto desta natureza seriam os órgãos governamentais, sejam eles em âmbito regional ou nacional.

Um exemplo que pode ser aplicado em nosso dia-a-dia em todas as regiões do país é a questão da distribuição de medicamentos (Péssima, não é?!). Todos sabemos que muitos medicamentos nunca são entregues aos pacientes, devido a muitos fatores relacionados à má gestão de sistema de distribuição, e se o governo federal, por exemplo, tomasse uma atitude simples de implementar um sistema de controle de seus estoques de medicamentos, aliado a outros sistemas regionais (prefeituras, estados, secretarias de saúde, hospitais) que armazenassem informações sobre pacientes com doenças crônicas e quais os tipos de medicamentos este pacientes necessitam, haveria uma distribuição e um controle logístico desta distribuição de maneira eficaz e ECONÔMICA. Muitos medicamentos que atualmente ficam estocados de maneira adequada, no local errado (região, cidade, hospital) e terminam com o prazo de validade expirado, poderiam ser entregues diretamente na casa de um cidadão com algum problema crônico, através dos Correios por exemplo.

Outro recurso muitíssimo interessante para o exemplo acima, seria criar um fluxo onde todos os envolvidos (fornecedor do medicamento, médico e paciente) tenham contato direto e possa haver um acompanhamento por qualquer um dos envolvidos, ou seja, o paciente poderia cobrar o fornecedor em caso de atraso, o médico ficaria mais próximo ao paciente (mantendo o seu histórico / prontuário) e assim por diante. Desta maneira o processo seria muito transparente e as possíveis falhas poderiam ser detectadas mais facilmente.

É óbvio que para algo assim acontecer, barreiras políticas, administrativas, técnicas e culturais precisam ser ultrapassadas além de muito planejamento / ações, porém, a idéia é que compartilhando as ações, informações e as responsabilidades, por exemplo, é possível diminuir o custo operacional de um sistema – de saúde – que é vital para a população e que desperdiça milhares de reais por ano, por conta da falta de iniciativas, interesses políticos e má gestão entre outros que todos nós conhecemos.

Mudar para melhor é sempre possível e interessante. Mas é preciso ao menos de iniciativa, planejamento e esforço. Algo que parece em escassez em nosso poder público.

Um grande abraço e
(Aproveitando o clima)
Um ótimo NATAL a todos!
Antonio Ricardo Gonçalves

Colaboração: Um recurso para grandes ou pequenos

     Um dos fatores que contribuem – negativamente – para que o conceito de Colaboração não avance nas empresas de pequeno e médio porte é que muitas destas empresas acreditam não ter acesso a este tipo de tecnologia por conta de altos custos ou necessidade de uma infraestrutura muito elaborada.

     Felizmente este é apenas mais um mito, pois, é possível que qualquer empresa tenha uma solução de colaboração ao seu alcance, muitas vezes, gratuitamente. Basta ter acesso a internet e tudo está resolvido, pois, existem inúmeras empresas oferecendo serviços voltados à colaboração com inúmeros recursos para melhorar a produtivade de sua empresa,com baixo custo e em alguns casos com custo ZERO.

      Como exemplo, vou citar um site chamado AgreeADate (http://www.agreeadate.com), onde é possível através de uma interface muito simples e em alguns minutos, criar e controlar uma reunião presencial ou uma teleconferência, entre outros eventos. Através do site é possível enviar convites, controlar as confirmações, enviar questões referentes ao evento, divulgar pesquisas relacionadas à pauta, entre outras opções. Trata-se de uma ferramenta muito elaborada e simples de usar e que irá transforma qualquer evento num encontro muito bem organizado desde o seu início.

      Então… Mãos à obra! Comece a sua jornada nas ferramentas de colaboração. Tenho certeza que seu trabalho tornar-se-á muito mais produtivo e organizado e, para auxiliar a busca pelas ferramentas, acesse o link a seguir, pois, lá você irá encontrar várias categorias de softwares de colaboração. http://www.mindmeister.com/12213323

Grande abraço e
Um ótimo 2010 à todos!
Antonio Ricardo Gonçalves

Redes sociais corporativas

     Uma importante ferramenta para aprimorar a gestão dos recursos humanos e, infelizmente, muito pouco utilizada no Brasil são as redes sociais corporativas que, como as demais redes sociais na Internet (Orkut, Live, Facebook), são excelentes para que os profissionais possam divulgar suas habilidades, conhecimentos e auxiliam na integração dos membros de uma corporação.

     É possível, através de soluções já prontas – como é o caso do SharePoint da Microsoft – manter uma rede social através de intranets / extranets / Internet onde os funcionários possam divulgar suas experiências profissionais, conhecimentos e as atividades que exercem atualmente na empresa. Esta prática é muito interessante para avaliar, por exemplo, qual a porcentagem de colaboradores que possuem nível superior, pós-graduação ou ainda aqueles profissionais que possuem algum tipo de certificação que seja importante para a empresa através de pesquisas e emissão de relatórios gerenciais.

     Outro fator relevante destas redes sociais corporativas é a facilidade dos próprios colaboradores se integrarem e criarem grupos, criando redes de relacionamento internas. Acredito que este recurso é fundamental na aproximação das pessoas, criando integração através de interesses profissionais, função exercida na empresa ou mesmo através de interesses pessoais como colaboração em entidades assistenciais, ONGs entre outras afinidades.

     Sempre costumo citar o exemplo de integração de áreas como comércio exterior e direito, pois, se imaginarmos uma empresa multinacional, onde vários profissionais estão relacionados em determinados processos de importação / exportação, e se considerarmos que devido às diferenças regionais de legislação, processos, logística etc., seja possível integrar estas pessoas através de uma rede social corporativa – para que elas troquem conhecimento – este processo será muito mais ágil e eficiente com esta troca constante de informações a respeito dos mercados regionais e suas particularidades operacionais ou legais.

     Existem outras inúmeras vantagens destas redes sociais corporativas que podemos abordar e discutir (acesse outros posts neste blog), mas a lição e a questão que quero deixar para pensarmos – principalmente aos recrutadores e caçadores de talentos – é que o talento que você procura no mercado de trabalho, nos sites de emprego e redes sociais pode estar muito mais próximo de você, só está faltando que a sua empresa forneça as ferramentas adequadas para que ele divulgue talento. Talvez este talento esteja até em outro estado ou país, mas faça parte do mesmo time de colaboradores que você!

 Um grande abraço e
Cultive o bom humor!

Antonio Ricardo Gonçalves

Gestão da Colaboração

Hoje estava batendo um papo informal com um amigo a respeito da colaboração e especialmente sobre o aspecto de sua “decolagem” fracassar em várias empresas e projetos. Bom, após, quase uma hora de bate-papo – e alguns copos de chope – chegamos a palavra mágica que geralmente é caminho crítico nos projetos de TI no Brasil e também é o calcanhar de Aquiles em muitas empresas. Alguém adivinhou? É esta aqui –> GESTÃO! Ou em nosso caso, a falta dela.

Como em qualquer projeto de TI, a gestão é fundamental para que a prática da Colaboração na WEB decole e emplaque nas empresas e infelizmente, este quesito permanece um assunto delicado.

Muitas empresas investem milhares de reais – ou dólares – comprando soluções revolucinária, com softwares / hardwares de última geração e se esquecem de planejar algo básico: A partir do momento que a empresa estabelecer que decidiu adotar a Colaboração na WEB, consequentemente ela assume que será proprietária de um repositório infinito de INFORMAÇÕES… Legal, não é?! Sim e não, pois, isto depende de como você irá gerenciar suas informações. E esta questão, na maioria das vezes, é mal planejada, estruturada e gerenciada. A TI se esquece que NÃO É proprietária das informações e SIM e apenas responsável pela disponibilidade da solução adotada.

Uma boa prática para auxiliar na solução desta questão é definir quem será(ão) o(s) gestor(es) das informações, ou seja, definir as áreas e as pessoas envolvidas nesta nova atividade de colaborar utilizando sistemas de TI e deixar bem claros os respectivos papéis. Desta forma, os envolvidos podem saber com clareza quais serão os benefícios e os prejuízos causados por sua atuação de acordo suas responsabilidades no processo.

Para exemplificar, vamos pensar em algo que todos funcionários se ineteressam: o ALMOÇO.
Imaginemos que uma montadora queira disponibilizar o cardápio da semana em sua intranet aos domingos, à zero hora. Antes da informação chegar a intranet, precisaremos que alguém defina o cardápio, haja aprovação (em um ou mais níveis) até que este seja disponibilizado.
Se este caminho – processo – não estiver definido e cada um dos envolvidos não possuir a consciência de suas responsabilidade e, o principal, se não houver um GESTOR para administar e “fazer acontecer” esta situação aparentemente simples, a solução não irá atingir o objetivo. 
Note que o gestor não necessariamente uma pessoa, mas sim, uma função e qualquer um dos envolvidos no processo acima pode ter, além de sua função principal – como a nutricionista que define o cardápio – atua como gestor deste processo.

Para concluir o assunto, é interessante ressaltar o termo GESTÃO e a importância dele no sucesso dos projetos de colaboração na WEB. Também é importante lembrar que TI precisa fazer o dever de casa: ENVOLVER todas áreas e pessoas relacionadas a um projeto de colaboração online.

Um ENORME Abraço,
Antonio Ricardo