Uma breve – mas bem interessante e didática – apresentação do AWS (Amazon Web Services). A solução de Cloud Computing fornecida pela Amazon globalmente.
Vídeo produzido pela Amazon em Português. Confira!
O termo “Hybrid Cloud’ é um dos mais utilizados – e provavelmente “o que está em moda” – no universo da Computação em Nuvem (Cloud Computing). Não há nenhum mistério neste modelo, pois, ele é a combinação entre “Private Cloud” e “Public Cloud”. O importante é saber decidir, ao migrar sua estrutura atual, qual a melhor opção para sua empresa migrar os sistemas em produção (Nuvem Pública ou Nuvem Privada).
Vários aspectos do negócio e também técnicos devem ser considerados ao optar-se por um dos modelos. Questões como flexibilidade do ambiente tecnológico, expansão geográfica da empresa, economia com infraestrutura, retorno sobre os investimentos, segurança e integridade das informações entre várias outras; a serem definidas de acordo com a necessidade.
Do lado da Nuvem Pública, os custos são atrativos, pois, o investimento em hardware e software é praticamente zero. Aqui, o fornecedor irá entregar este “pacote” pronto para ser utilizado. Imagine que você tenha que criar uma estrutura temporária para um evento ou projeto e que seu orçamento e prazos sejam enxutos. Neste caso, seria possível viabilizar esta solução, sem investir em hardware e evitar muita burocracia, entregando um ambiente pronto em um período curto, comparado com um modelo onde haja necessidade de montar estrutura física, comprar hardware e software e assim por diante. Do lado da nuvem pública você irá adquirir basicamente SaaS, PaaS ou IaaS.
Por outro lado, se você precisa de uma solução que ofereça vantagens da Computação em Nuvem, porém, a segurança das informações é algo extremamente delicado, optar pela Nuvem Privada é uma boa escolha. Neste caso você conseguirá utilizar os recursos do modelo Cloud que deseja, combinado com vários aspectos de segurança que você necessita, implantando a solução – imagine um Data Warehouse – exatamente de acordo com estratégias de segurança de sua empresa. Lembrando que, nesta opção, você irá criar sua nuvem, com a necessidade de hardware e softwares para atender seu modelo. O gerenciamento da Nuvem Privada ficará sob sua responsabilidade.
Lembre-se, que, você pode – e provavelmente irá – ao longo do tempo, misturar Nuvem Pública e Nuvem Privada. O termo Nuvem Híbrida nasceu por conta desta necessidade e isto não é nenhuma tarefa impossível. A Plataforma Azure da Microsoft, por exemplo, permite que isto seja feito de acordo com suas necessidades.
Como é possível perceber, não há uma “receita de bolo” para a utilização do modelo Cloud Computing. É necessário planejamento estratégico e tático para que o objetivo seja alcançado. É fundamental que haja uma equipe de especialistas multidisciplinares para que a tomada de decisão seja apoiada em critérios que realmente atendam ao negócio.
Obs.: Este texto é direcionado a empresas médias e principalmente as grandes empresas, onde normalmente questões geográficas, aspectos de conformidade de diferentes legislações possuem grande peso na tomada de decisões.
Boa sorte e sucesso!
Um grande abraço,
Antonio Ricardo Gonçalves
A maioria dos profissionais de tecnologia – e de outras áreas também – estão acostumados ao Termo Cloud Computing (Computação em Nuvem). Mas será que a maioria sabe o que é um datacenter preparado para este modelo?
Venho abordando o tema de vários pontos de vista, com conceitos técnicos – os modelos SaaS / PaaS / IaaS -, soluções de mercado e como Cloud Computing pode solucionar problemas relacionados ao negócio. No entanto, muitos não tem ideia do tamanho e da capacidade de um datacenter que atende a este modelo de Computação em Nuvem.
Pesquisando conteúdo, encontrei um vídeo publicado pela Microsoft no Youtube, onde é possível dar um passeio por dentro de um datacenter da Microsoft. Então decidi compartilhar, pois, nada melhor do que visualizar o que acontece por trás de todos estes conceitos, siglas, soluções que abordo neste blog.
Espero que gostem!
Caso haja alguma dúvida, por favor, escrevam. E se por algum motivo o vídeo apresentar algum problema, por favor, alguém informe.
Um abraço!
Antonio Ricardo
Recentemente a Microsoft vem acrescentando muita informação relevante para auxiliar a adoção de suas soluções baseadas em Cloud Computing (E não poderia ser diferente). Como estou com pouco tempo para redigir artigos ultimamente, decidi compartilhar – através do link abaixo – uma série muito importante que aborda a visão da Microsoft a respeito de Hybrid Cloud e fornece vários documentos que podem apoiar desde o conhecimento da solução, até sua aplicação prática. Nesta série são apresentados todos os recursos oferecidos pelo Microsoft Azure, aplicados em vários conceitos que são apresentados em vários artigos deste blog. Para quem se interessa pelo tema Gerenciamento de Computação em Nuvem, por exemplo, vale à pena conferir os tópicos que abordam a utilização do System Center, onde é possível comparar teoria e prática com uma abordagem bem clara.
Este é o Link para o conteúdo no Site da Microsoft (em Inglês): http://blogs.technet.com/b/in_the_cloud/archive/2013/11/12/table-of-contents-success-with-hybrid-cloud.aspx
Boa Leitura!
Um abraço,
Antonio Ricardo
Como estou sem tempo disponível para novas publicações, decidi compartilhar um comercial da Microsoft que é veiculado constantemente nos canais de TV dos EUA / Canadá.
É um exemplo da aplicação da Nuvem da Microsoft (Microsoft Cloud) na prática (em uma situação real).
Divirtam-se!
Um abraço!
Antonio Ricardo
A resposta para a pergunta do título deste artigo (Seus Aplicativos estão prontos para a Computação em Nuvem?) é óbvia: Não estão!
Cientes desta situação, podemos elaborar algumas explicações e também algumas soluções para o desafio de entregar Aplicativos / Sistemas compatíveis com a Computação em Nuvem.
[Leia mais: O que é Cloud Computing? / O que são SaaS, PaaS, IaaS?]
Porque as aplicações não estão prontas para serem migradas / transferidas para a Nuvem?!
Simplesmente porque há uma grande diferença nos conceitos da computação tradicional, quem vem sendo utilizada nas últimas décadas, que é baseada em soluções individualizadas, ou seja, desenvolvem-se sistemas para determinadas necessidades (de uma companhia ou segmento) e estes sistemas são entregues normalmente em uma infraestrutura de TI local ou que estejam num provedor de serviços de outsourcing, porém, estas estruturas são conceitualmente diferentes de uma Nuvem e baseiam-se na relação Carga do Sistema x Capacidade do Hardware enquanto na Computação em Nuvem esta relação é diferenciada.
Inúmeros fatores são relevantes no momento da arquitetura de um novo sistema; como quais linguagens, bancos de dados, sistemas operacionais e demais tecnologias relacionadas serão utilizadas para que este sistema seja desenvolvido – além do óbvio que são as necessidades e as regras do negócio – e até pouco tempo atrás a Computação em Nuvem e seus conceitos e modelos simplesmente não existiam e/ou não estavam acessíveis à maioria das empresas.
Com a Computação em Nuvem tornando-se realidade e disponível para todos através de grandes empresas como Microsoft, Google, Amazon e também por outros inúmeros pequenos fornecedores, tornou-se viável desenvolver soluções para qualquer tipo ou tamanho do negócio, utilizando-se as vantagens deste modelo.
[Leia mais: Gerenciamento de Cloud Computing – Pt. I / Gerenciamento de Cloud Computing – Pt. II]
As vantagens e os desafios dos Aplicativos na Nuvem!
A grande vantagem da computação em nuvem do ponto de vista da entrega de um sistema é sua capacidade de elasticidade, o que significa que você pode ter uma solução capaz de atender 10 usuários ou 100.000 usuários utilizando os recursos técnicos que a Nuvem lhe oferece. Isto é possível por causa da capacidade de desvincular a capacidade de carga de um sistema a capacidade de carga do hardware, pois, no modelo de Computação em Nuvem as camadas de hardware e os sistemas funcionam separadamente e este fator – dentre outros contidos na Computação em Nuvem – faz com que, um sistema desenvolvido com arquitetura de Computação em Nuvem seja capaz de crescer ou diminuir instantaneamente para atender as necessidades do negócio.
Outras características da Computação em Nuvem que podemos considerar vantagens são a maior capacidade de monitoração e gestão do ambiente, o que proporciona visão em tempo real do ambiente e também maior capacidade de prever risco ou necessidades operacionais. Estas características são básicas na computação em nuvem, assim como a Orquestração que é responsável pela automatização de processos e a capacidade de manter a Nuvem (Privada ou Publica) sempre em operação sem a necessidade de intervenção humana na maioria das situações cotidianas.
Neste momento que estamos, creio que o grande desafio seja o conhecimento, pois, grande parte dos profissionais ainda tem em mente o modelo pré Cloud Computing, portanto, aprender a desenvolver em um ambiente com muito mais possibilidades e recursos demanda tempo e esforço e esta mudança não ocorre em um período de curta duração. Também existem outros fatores como resistência a mudanças, a própria falta de entendimento de muitos conceitos de Computação em Nuvem que podem prejudicar o desenvolvimento para este ambiente atualmente, mas que, certamente serão superados nos próximos anos.
O importante é ter em mente que a Computação em Nuvem é um modelo que está revolucionando a Tecnologia da Informação e que certamente toda empresa terá sistemas baseados neste conceito e também que possuir conhecimento para criar soluções em Nuvem é essencial para quem atua no mercado de TI.
Um abraço!
Antonio Ricardo
Para finalizar a Trilogia de Exemplos de Cloud Computing: SaaS, PaaS e IaaS, neste artigo ilustro a seguir uma aplicação prática do modelo IaaS.
Primeiramente vamos recapitular o conceito:
IaaS – Infrastructure as a Service (Infraestrutura como um Serviço) Neste modelo você contrata sua infraestrutura de TI como serviço, com uma vantagem muito interessante ao modelo tradicional, que é a contratação de servidores virtuais (e outros dispositivos de infraestrutura) ao invés de comprar servidores, roteadores, racks e outras “caixas” de hardware. Aqui você é tarifado por alguns fatores, como o número de servidores virtuais, quantidade de dados trafegados, dados armazenados e outros itens, dependendo de como e com quem (fornecedor IaaS) você trabalha. Neste caso, creio que o Windows Azure, Amazon EC2 e a IBM sejam bons exemplos para quem queira pesquisar mais sobre o assunto. No IaaS, obviamente também é utilizado o modelo pay-per-use, onde a cobrança é baseada no serviço e não em licenciamento de produto, ou seja, se você precisa de 10 servidores para o próximo mês, você contrata a utilização destes servidores por este período determinado e depois, simplesmente cancela a utilização.
O modelo IaaS é apoiado em soluções de virtualização (Ex. VMware, Microsoft, RedHat etc.) que são amplamente utilizadas atualmente, adicionando ingredientes extras muito importantes relacionados ao gerenciamento do ambiente. Geralmente num ambiente virtualizado “in company” a questão do gerenciamento fica limitada aos recursos mais básicos como memória, armazenamento e processamento, porém, no modelo IaaS é esperado que o gerenciamento vá além do básico, entregando maior capacidade de provisionamento do ambiente, melhor disponibilidade (por tratar-se de ambiente mais robusto e mais complexo), além do ponto fundamental que é a gestão do custo, pois, o IaaS é comercializado baseando-se na utilização dos recursos, então se não houver um sistema eficiente que gerencie todos os recursos, alguma das partes sairá prejudicada.
O Exemplo prático:
Como a Microsoft tem uma base instalada maior que os demais, torna-se um pouco mais fácil exemplificar, utilizando o Windows Azure, pois a maior parte (ou a parte total) é formada de soluções já utilizadas em infraestrutura de TI convencional.
Através da Plataforma Windows Azure, além de seus servidores Windows, Linux e outros Sistemas Operacionais x86 e 64 bits é possível criar do ponto zero ou ainda estender sua infraestrutura para o modelo Cloud Computing / IaaS transferindo parte dela para a nuvem, incluindo o Active Directory, aramzenamento / backup, aplicações web internas ou externas hospedadas em IIS, Apache etc.
Através de várias soluções integradas na plataforma Azure é possível criar conexões seguras pela Internet e tornar sua infraestrutura flexível, tirando proveito de uma infraestrutura na Nuvem. Você terá uma extensão da sua infraestrutura atual, sem se preocupar com o hardware.
Recomendo o acesso ao site do Windows Azure, pois, existe muito conteúdo em português, e cada um dos itens da solução possui uma grande biblioteca de informações, além de eventos e a comunidade Microsoft que é uma ótima fonte de obtenção de conhecimento. Creio ser mais interessante e objetivo obter as informações diretamente na fonte. Também não deixe de acessar a calculadora disponível no Site do Windows Azure, pois, esta lhe fornecerá uma excelente base para entender como os custos são aplicados.
Um grande abraço!
Antonio Ricardo
Como qualquer outra tendência no mundo da TI, Cloud Computing tem suas vantagens e desvantagens. Também podemos encarar a situação com outros termos como desafios, barreiras, inovação dentre muitos outros termos, porém, pontuar vantagens e desvantagens é o meio mais claro de auxiliar quem necessita adotar Cloud Computing, seja no apoio aos negócios, pesquisa, desenvolvimento social ou em alguma finalidade específica.
Antes de continuar, caso você não esteja familiarizado com os conceitos, sugiro que leia os artigos sobre Cloud Computing, os modelos SaaS, PaaS, IaaS e Gerenciamento de Cloud Computing, para facilitar o entendimento do texto a seguir.
Serviços com métrica: Permite saber exatamente o que está sendo utilizado, pois, Cloud Computing oferece métricas, auditoria e relatórios sobre todos os recursos de sua nuvem. Se não houver este item, você provavelmente está sendo “enrolado”, ou seja, comprando “gato por lebre”.
Elasticidade: Permite que o ambiente aumente ou diminua de acordo com suas necessidades. Recursos como processamento, armazenamento, memória e rede (utilização de banda) devem estar disponíveis de acordo com a necessidade do negócio, “crescendo ou encolhendo” junto com seu ambiente, de acordo com a demanda.
Agrupamento de recursos (resource pooling): O provedor de serviços de Cloud Computing, disponibiliza um ambiente, onde os recursos são agregados por segmento (como memória, disco / armazenamento, processador e rede), criando uma camada de recursos disponíveis para seus clientes, independente do modelo de sua infraestrutura. Isto significa que o cliente visualiza o ambiente de forma plana, ou seja, ele terá acesso ao recurso que necessita independente do modelo da infraestrutura do fornecedor de Cloud Computing.
Acesso amplo aos recursos de rede: Os recursos disponibilizados pelo modelo de Cloud Computing baseiam-se em padrões que permitem o acesso através de vários tipos de clientes, como sistemas operacionais de diferentes fornecedores e diferentes plataformas como smartphones, laptops, tablets etc.
Autosserviço (Self-service) baseado na demanda: É possível que o cliente tenha acesso aos recursos da nuvem diretamente, sem a necessidade de intermediários. Através de um painel de controle em um portal web, por exemplo, é possível que o cliente administre sua nuvem (ou recursos de uma parcela da nuvem).
Podemos adicionar outras muitas vantagens como baixo custo (comparando com infraestrutura convencional), facilidade de utilização, disponibilidade, administração simplificada do ambiente (a parte mais complexa é realizada pelo fornecedor da solução de Cloud Computing). Por último nesta lista, cito a relação “facilidade x custo” de utilizar Cloud Computing. Tal relação viabiliza a qualquer empresa acessar recursos computacionais, sem a necessidade de uma equipe de especialistas (o que aumentaria os custos de uma solução de TI), viabilizando a adoção da tecnologia mesmo para micro empresas.
Obviamente não são apenas flores que habitam este jardim, então vamos enumerar alguns – de muitos – aspectos que podem ser desinteressantes no modelo de computação em nuvem.
Creio que atualmente, como regra geral, adotar Cloud Computing é mais interessante para as empresas de pequeno e médio porte do que para as grandes empresas. E isto acontece porque as empresas de porte maior tem a possibilidade de manter suas próprias equipes de TI e desenvolver soluções que atendam de forma personalizada suas necessidades.
Quando utilizamos soluções tradicionais baseadas em nuvem (não estou me referindo a nuvem privada), em linhas gerais, estamos utilizando soluções que podem não ser tão personalizáveis o quanto necessitamos. É a mesma situação onde alguém que necessite um terno e pode comprar pronto ou sob medida. Cada opção tem suas características e valores específicos. Ainda através de uma perspectiva técnica, existem outros fatores como latência de rede, necessidade de hardware muito robusto, necessidade de trafegar grande quantidade de dados, questões relacionadas à arquitetura e plataformas onde as aplicações são executadas entre outras.
Apesar de vários aspectos técnicos contribuírem para a lista de desvantagens, creio que nenhum deles é mais relevante para esta lista do que as questões relacionadas à Privacidade e Segurança, pois, no meu ponto de vista, apesar do grande esforço para garantir padrões confiáveis e reconhecidos internacionalmente, ainda não há muita clareza e um consenso no que diz respeito a direitos e deveres entre as partes envolvidas num modelo de Cloud Computing.
Outra questão relacionada à Privacidade e Segurança é que cada mercado – ou país – tem suas próprias regulamentações e como muitas empresas fornecem serviços globalmente, entender e atender cada região, de acordo com a legislação local vigente é algo bem complexo. Por exemplo, nos Estados Unidos, atender os requisitos Sarbanes-Oxley é algo fundamental para quem vai fornecer um serviço como um software baseado em nuvem.
Muitos aspectos precisam amadurecer no âmbito legal, comercial e técnico para que a computação em nuvem realmente passe a ser algo amplamente adotado pelas empresas de grande porte, porém, creio que é um caminho natural de qualquer tecnologia, basta uma rápida análise no modelo da adoção de tecnologia e sua famosa curva.
Um grande abraço!
Antonio Ricardo Gonçalves
Vamos adicionar mais um pouco de conhecimento ao nosso Gerenciamento de Cloud Computing e entender o que é Fabric-Based infrastructure (FBI). Este é um termo relativamente novo que é utilizado para ambientes com capacidade de gestão automatizada.
Este conceito destinado à integração vertical de hardware e infraestrutura de software, chamado de Fabric-Based infrastructure (FBI) é apoiado por uma camada de automação (baseada em softwares para o gerenciamento de ambientes computacionais) e tem como objetivo apoiar a T.I. a prover soluções sob demanda para apoio aos negócios com maior agilidade, eficiência e eficácia. Desta forma, promete entregar infraestrutura para aplicações em tempo real.
Como mencionei nos artigos anteriores (Gerenciamento de Cloud Computing P.I e P.II) e também em vários outros, este modelo de computação (no modelo Cloud Computing), vem se diferenciando dos modelos tradicionais pela capacidade de atender as demandas de negócios por entregar soluções flexíveis. Isto significa disponibilizar ambientes que crescem ou encolhem horizontal ou verticalmente, baseados nas necessidades dos negócios. Da perspectiva das áreas de negócios, esta facilidade de obter e liberar recursos computacionais implica em menores custos para seus projetos e maior rapidez na entrega de soluções. Na visão da TI, este tipo de solução com gerenciamento mais eficiente é muito interessante por ser capaz de reduzir o consumo de recursos desnecessários (ex. hardware, software, armazenamento, energia elétrica) disponibilizando somente o necessário para determinado projeto ou solução e distribuindo melhor tais recursos.
O conceito é bem simples. Trata-se de um modelo de gestão automatizada para ambientes computacionais, porém, sem um recurso desta natureza, os modelos de Cloud Computing tornam-se ineficazes, por não atingirem seus objetivos de entrega de ambientes (como SaaS, PaaS e IaaS) com maior agilidade e eficiência operacional do que os modelos convencionais. E por último, mas, não menos importante: Custo/benefício mais atrativo para aqueles que utilizam este modelo de computação.
Um grande abraço!
Antonio Ricardo Goncalves
Como em qualquer outra atividade, a gestão de recursos da TI é essencial, porém, com o avanço da TI e a adoção de modelos baseados em computação em nuvem, este tema torna-se muito mais crítico e importante na obtenção dos resultados desejados.
Devido a este modelo (Cloud Computing) entregar muito mais confiabilidade, disponibilidade, agilidade e flexibilidade – é o que todos desejam, certo?! –; a atenção ao gerenciamento deste padrão de ambiente necessita muito estudo e gerenciamento no dia-a-dia de sua operação. Isto vale tanto para quem contrata ou comercializa algo como SaaS, IaaS, PaaS ou para quem utiliza Private / Hybrid Cloud.
Para ficar bem fácil de compreender, pensemos primeiramente num caso em que uma empresa utiliza correio eletrônico no modelo SaaS (Software as a Service). Todos nós concordamos que ficar sem email por minutos (ou segundos), pode custar caro, principalmente para áreas como centrais de atendimento, comercial e assim por diante. Portanto, quando pensamos no gerenciamento, devemos tomar cuidados especiais, como por exemplo, o tipo de contrato que está sendo contemplado com o fornecedor de serviços, pois, se você necessita de 99,999% de disponibilidade e assina um SLA de 95,9% dificilmente atingirá seu objetivo de disponibilidade, pois, a maior parte das empresas – ou todas elas – baseiam seus preços de SaaS nesta questão – a disponibilidade. Quando você analisar o Custo x Benefício de alguma solução deste tipo, o SLA substituiu exatamente o termo Benefício. (Custo X Benefício = Custo x SLA). Quer ter melhor beneficio ou ter um SLA mais agressivo? Terá que desembolsar mais (Isto já aplicado nos modelos tradicionais, como Outsourcing).
Podemos considerar importantes, neste exemplo, outros fatores, como as funcionalidades que o produto disponibiliza, pois, sua empresa pode necessitar também de soluções de colaboração, mensagem instantânea ou ainda funcionalidades de CRM que podem ser agregadas a este produto de correio eletrônico, e que, se forem adquiridas separadamente podem custar mais ou ainda não se integrarem. Além disso, não podemos esquecer NUNCA de pensarmos num parceiro de verdade e não simplesmente em um fornecedor, pois, a entrega do serviço dependerá totalmente dele e nos momentos de crise ele deverá ser seu Parceiro e não apenas o Fornecedor de SaaS (este é um fator bem crítico no dia-a-dia de quem utiliza Cloud Computing).
Também podemos adotar Cloud Computing internamente, que conhecemos como Private Cloud, e neste caso, necessitamos de modelos mais robustos de gestão, o que inclui, além do que citei nos parágrafos anteriores, soluções integradas de gerenciamento de seu ambiente de computação em nuvem. (Vou dedicar meu próximo artigo a este tópico para não estender demais este aqui. Já está longo demais… :-D)
Finalizando a ideia, podemos perceber que, apenas num único e simples exemplo – do correio eletrônico -, vários tipos ou domínios de gerenciamento são necessários para obtenção de bons resultados. A seguir, cito alguns: Gestão de contratos, gestão de riscos, gestão financeira, gestão de ativos, gestão de fornecedores, gestão de crise entre outros.
Mas tenha calma, não se desespere, pois, tudo que foi citado é perfeitamente viável de ser colocado em prática, principalmente adotando metodologias e conhecimento para apoiar a gestão de seu dia-a-dia.
Todos já ouvimos falar de ITIL, TOGAF, COBIT, PM e outras siglas e letrinhas que fornecem excelentes conhecimento, métodos e maneiras de superar tais desafios… Não ouvimos?! Tem muita coisa boa para se colocar em prática e apoiar o avanço da adoção da tecnologia que você necessita. Também existem vários frameworks direcionados a gestão de Cloud Computing pipocando… Então, siga em frente!
Um grande abraço!
Antonio Ricardo Gonçalves