Centro de Arquitetura da AWS (Dicas)

Se você tem interesse em aprender, melhorar seus conhecimentos na Nuvem AWS ou está trabalhando em alguma solução de Nuvem AWS, o Centro de Arquitetura da AWS é o local certo para isto.

A AWS disponibiliza um extenso conteúdo (Artigos, Vídeos, Modelos de Arquiteturas etc.) relacionado ao tema Arquitetura, no Centro de Arquitetura da AWS.

Todo mês, um tema é abordado com maior profundidade. Este mês você irá encontrar muito material sobre Microsserviços (Microservices).

Minha última dica em relação ao Centro de Arquitetura AWS é pesquisar o AWS Answers para encontrar respostas às perguntas mais comuns e também àquelas baseadas em casos reais.

Essa foi a dica de hoje!

Abraços,
Antonio Ricardo Goncalves

microservices-aws

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Cloud Computing para Pequenas e Médias Empresas (PME)

Cloud Computing para PME

Em artigos anteriores, tenho escrito a respeito de vantagens e desvantagens na utilização do modelo de Computação em Nuvem (Cloud Computing Model) para vários segmentos de mercado, e neste artigo vou abordar a utilização de uma solução desenvolvida em Cloud Computing para o segmento PME (Pequenas e Médias Empresas).

Até alguns anos atrás, o acesso à tecnologia custava muito mais do que nos dias de hoje. Nas últimas décadas, o hardware (Desktops, Notebooks, Tablets, Celulares etc) tornou-se acessível à maioria – ou a todas – das empresas, pois, os preços foram decrescendo, passaram a ser competitivos e tornaram-se ‘commodities’, porém, a aquisição de um software de boa qualidade para atender as necessidades de negócio de uma empresa pequena ou média, ainda era algo pouco acessível, devido aos modelos aplicados pelas empresas fornecedoras de software.

Os modelos tradicionais de comercialização de software:

No(s) modelo(s) mais tradicional(is) de comercialização de software você adquire algum tipo de licença de utilização combinada com serviços como a instalação deste software, sua customização (adequação as necessidades do negócio) entre outros. Após a fase inicial (de implantação da solução) é comum ser cobrado mais algum tipo de manutenção do software/sistema utilizado, o que significa mais custo. Além disso, o que considero complexo neste modelo é que estes custos/valores são sempre flutuantes, ou seja, sempre dependem de varáveis difíceis de entender (para quem não é especialista no assunto), principalmente quando focamos o mercado PME. Em resumo, para quem já tem conhecimento em termos técnicos relativos à T.I./Negócios, estou tratando neste parágrafo de TCO (Total Cost of Ownership) e ROI (Return on Investment): O “Calcanhar de Aquiles” de muitos gestores.

A vantagem da Computação em Nuvem (Cloud Computing):

Para quem adquire um software de gestão desenvolvido no modelo Cloud Computing, todo o parágrafo anterior é eliminado, pois, você irá aderir ao modelo SaaS – Software as a Service, onde será cobrada uma assinatura mensal e você terá acesso instantâneo a solução. O maior desafio nesta situação é a análise da necessidade inicial do negócio, pois, a maioria dos Softwares no modelo SaaS não fornecem grande flexibilidade de adaptação a regras específicas de uma determinada linha de negócios. Como muitas empresas do segmento PME não possuem controles básicos, como Fluxo de Caixa, Controle de Estoque, Folha de Pagamento; o início da utilização de um SaaS – Software as a Service pode ser através de alguma das áreas primárias de apoio ao negócio, o que não necessita de adequações complexas.

Agora a prática:

Pesquisei e escolhi aleatoriamente uma solução para exemplificar, baseada no conteúdo texto que escrevi.

Site: http://www.salesbinder.com – Sales Binder
Solução: Controle de Estoque / Inventário no modelo SaaS
Descrição: Controle de estoque padrão – modelo tradicional – tirando proveito das vantagens da Computação em Nuvem / web. http://www.salesbinder.com/tour/online-inventory-management/ Preços: Gratuito para utilização de até 100 registros e 1 usuário. Até $99,00/mês para 100.000 registros e 50 usuários. http://www.salesbinder.com/pricing/

Com o exemplo acima percebemos que é possível gerenciar desde um pequeno estoque sem investir nada (zero) ou investindo um valor mensal baixo e acessível, um grande estoque pode ser gerenciado de maneira profissional.

Um abraço!
Antonio Ricardo

PS: Para quem é leitor eventual deste blog, lembro que meus artigos não são patrocinados e se algum for publicado mediante patrocínio, será devidamente informado.

O que é Cloud Computing?

Cloud Computing

OS CONCEITOS:

Porque o termo Nuvem  (em inglês: Cloud) é utilizado?
A ideia é bem simples: A(s) nuvem(ns) não possui(em) forma definida, ou seja, podem assumir qualquer formato ou tamanho, dependendo de fatores como vento, pressão atmosférica, temperatura etc, podem juntar-se ou dispersar, formando novas nuvens; também podem deslocar-se entre locais totalmente distintos.

Agora vamos aplicar a ideia acima a computação.

E o que significa Computação em Nuvem (em inglês: Cloud Computing)?
Basicamente a Computação em Nuvem refere-se a utilização de recursos computacionais como memória, capacidade de armazenamento de dados/informações, capacidade de processamento/cálculo baseados em servidores compartilhados e interligados através da Internet, baseados no princípio da Computação em Grade (em inglês: Grid Computing).

Grid Computing é um modelo de computação onde é possível executar processos através de computadores distribuídos localmente ou geograficamente distribuídos. A Computação em Grade (Grid Computing) é uma evolução da Computação Distribuída. Um exemplo muito interessante de Grid Computing é o “World Community Grid”. Acesse o site http://www.worldcommunitygrid.org para conhecer. Caso queria saber mais sobre os assuntos Grid Computing e Computação Distribuída, a Wikipedia é sempre uma boa fonte para pesquisa.

Outra questão fundamental para entendermos a Computação em Nuvem é a Virtualização, que também possui um conceito simples. A ideia da virtualização é isolar as aplicações/sistemas do hardware, através de uma camada de software conhecida como Hypervisor. O objetivo deste modelo é prover a liberdade de execução de um sistema, sem depender do tipo de hardware utilizado.

Finalmente chegamos onde eu queria: Sintetizar todas as ideias acima em uma explicação para o que conhecemos como Cloud Computing e utilizamos em nosso dia-a-dia.

Cloud Computing (esta é minha visão): Um conjunto de hardware agrupado (em inglês: clustered) com capacidade automática (ou autônoma) de prover serviços através de provisionamento e análise em tempo real da capacidade deste conjunto de hardware. Este modelo tem como objetivo o consumo transparente de recursos de computação que podem estar em qualquer lugar de forma simples e amigável a quem consome o serviço. Este serviço, de acordo com sua capacidade de autogerenciamento, pode “crescer” ou “encolher” de acordo com a necessidade de que está consumindo.

Resumidamente, a ideia de Cloud Computing é atender as necessidades de um consumidor de TI, sem burocracia, com agilidade e de maneira totalmente transparente e gerenciável, baseado nos conceitos acima descritos.

 

A PRÁTICA:

Na prática, utilizamos Cloud Computing o tempo todo. Quando utilizamos serviços como o Google, Gmail, Outlook, Azure, Facebook estamos consumindo Cloud Computing, pois, independente de onde está a infraestrutura e os softwares envolvidos na solução – e estes estão espalhados pelo mundo todo – o que precisamos está sempre ao nosso alcance.

Atualmente existem inúmeros tipos de ofertas de Computação em Nuvem no mercado de TI. Desde as grandes como Microsoft, IBM, HP, Google, Amazon até pequenas empresas fornecem soluções neste modelo. Cabe a cada um, profissional ou empresa, entender o que necessita em quem pode lhe fornecer a melhor solução.

Quando falamos de Cloud Computing, geralmente entramos nos conceitos de TI como um Serviço (TI as a Service), como SaaS, IaaS, Paas, DaaS e vários outros. Caso queira saber sobre estes modelos, acesse este artigo https://antonioricardo.org/2013/03/28/o-que-e-saas-iaas-e-paas-em-cloud-computing-conceitos-basicos  ou navegue pelo blog para mais informações.

Um grande abraço!
Antonio Ricardo

SharePoint no comando da colaboração

Continuando a série sobre Colaboração com SharePoint, vou abordar mais alguns pontos que considero um pouco confusos em relação a algumas funcionalidades.

No meu ponto de vista, existe certa dificuldade no entendimento do que é possível criar com o SharePoint, e esta visão destorcida pode ter sido criada a partir do ponto de vista errado de muitos profissionais que abordam o SharePoint como um gerenciador de arquivos com controle de versionamento, que pode substituir Servidores de Arquivos. Esta funcionalidade está disponível, porém não representa 0,1 % do que o SharePoint oferece.

Para facilitar o entendimento, devemos pensar no SharePoint como uma Plataforma para Desenvolvimento de Aplicações Web e que esta solução já vem com algumas aplicações desenvolvidas e prontas para uso, como é o caso da aplicação que permite o compartilhamento de arquivos, conforme citei acima, porém, você pode ir muito, mas muito mais além disto.

Com o SharePoint,você pode integrar vários tipos de sistemas, utilizando as características de computação social / colaboração com sistemas já existentes, sendo possível utilizar estas informações transportadas para o SharePoint de várias maneiras. Você pode ter seu sistema de Business Intelligence (B.I.) com as informações obtidas de outras fontes (Como citei no artigo anterior, você pode unir a Tecnologia da Informação com a Tecnologia Operacional).

Outra característica do SharePoint é a facilidade de integração com outros produtos da Microsoft. É possível, por exemplo, enviar e receber e-mails com o SharePoint integrado ao Exchange Server (Servidor de emails da Microsoft), o que facilita a entrega de um relatório para um parceiro de negócio ou uma área da empresa de forma automatizada. Também é possível integrar o SharePoint ao Office, sendo possível criar fluxos de trabalho, dos mais simples aos mais complexos. E podemos ir bem além…

Concluindo e resumindo estte artigo, o SharePoint é uma plataforma completa para desenvolvimento de soluções web, principalmente quando se necessita funcionalidades de colaboração ou computação social.

A série continua… 😀

Um grande abraço!
Antonio Ricardo Gonçalves